O
objetivo é tentar melhorar o padrão de vida, qualidade de vida da pessoa, tornando
funcional. Ela tenta restaura a forma e a função do órgão operado. Os
princípios básicos da cirurgia plástica são a analise cuidadosa do problema
operatório, o planejamento cuidadoso dos procedimentos, a técnica exata e o
manuseio atraumático de tecidos.
A cirurgia plástica
tenta idealizar o corpo social. O Brasil é o 1º lugar da cirurgia plástica de
2002/2004.
Relação medico-paciente, fisioterapêutica
e esteticista:
·
Explicar tipo de incisão, anestesia, tempo de
afastamento
·
Respeito
·
Conhecimento das técnicas aplicadas
·
Objetivo comum ”bem estar do paciente”
Tipos de Anestesias:
·
Local (subcutânea);
·
Peridural (muscular /T12);
·
Raquianestesia (muscular /T12);
·
Geral (endovenosa);
Porque conhecer a técnica
operatória?
Conhecer a técnica cirúrgica é necessário para se saber o acesso
linfático, a profundidade do retalho, a extensão do deslocamento, o tamanho da
incisão e o tipo de anestesia. Toda cirurgia plástica deve ter o termo de
consentimento assinado no pós-operatório.
Cirurgias faciais
1.
Retidoplastia:
Correção de músculos e sobra de pele da face. Pode ser parcial ou
total. Exige incisões extensas e ocultas
no couro cabeludo e por diante ou detrás das orelhas, e, ocasionalmente na
região submentoniana. Pode ser associado á blefaroplastia,
lipoaspiração mentoneana ou colocação de implantes. A ritidoplastia é a cirurgia plástica de
rejuvenescimento da face. Seu objetivo principal é atenuar os efeitos do tempo,
gravidade e exposição solar sobre a face, que resultam no aparecimento dos
sinais de envelhecimento.
Lifitting facial ou ritidoplastia
cérvico-facial:
Visa retirar o excesso de pele e reforçar a musculatura flácida, com
revitalização da face e do pescoço. A incisão tentar fugir da parte neural
sendo feita na parte posterior do trigêmeo. O Lifting Facial está indicado para
tratamento do terço médio-inferior da face. As alterações mais observadas são:
perda do volume na “maçã do rosto” muitas vezes acompanhada de uma projeção das
bolsas de gordura orbital; uma queda da bochecha sobre a linha da mandíbula
levando a formação do chamado “bulldog ball”, um aumento da dobra cutânea nos
sulcos (bigode chinês). No pescoço, há uma presença de “papada” as custas de
aumento de volume, projeção das “bandas platismais” (flacidez muscular) e
flacidez cutânea.
TOTAL- abrange 3 andares da face: fronto-temporal, terço médio e região
do pescoço, incluindo pálpebras (blefaroplastia).
PARCIAL OU MINI-LIFTING- abrange setores da face: ou fronto ou temporal,
ou teço médio ou região do pescoço, podendo não incluir as pálpebras.
A incisão inicial é na região temporal, contorna a região pré-auricular
(localizadas 3 a 5 cm, posterior a linha do cabelo) e termina atrás da orelha.
Pode ser associada à lipoaspiração mentoniana, ou colocação de implantes.
Demora de 3 a 5hs. Deve ser realizada em ambiente hospitalar, com sedação e
anestesia local. Deve internar o paciente 2hs antes da cirurgia, podendo
permanecer de 12 a 24hs após a cirurgia no hospital. Faz-se então enfaixamento
da região, que permanece até a alta hospitalar. No 3º dia de pós-operatório é
retirada as suturas da pálpebra e entre o 7º e o 15º dia são retirados os
pontos. Pode ser feito com anestesia local ou geral.
As complicações incluem hematoma, desprendimento da pele, lesões dos
ramos dos nervo facial, ou do nervo auricular maior, cicatrizes e assimetrias
Pode preconizar o uso de meias elásticas (profilaxia de TVP), não ter
atividade sexual no pós operatório, exercício físico, excessos alimentares, uso
de filtro solar. É feito na posição de Fowler: fase bem regular. OBS: retirar
no pré-operatorio antidepressivos, anticoagulantes, hipoglicemiantes.
2.
Blefaroplastia
Visa à correção da ptose palpebral (Queda da pálpebra) superior ou
inferior, através da retirada do excesso de pele e das bolsas de gordura. As incisões são feitas nas pálpebras
superiores que circundam a pele redundante previamente acentuada, a qual é
removida. Geralmente é feita com anestesia local.
As técnicas são retalho palpebral (mais usada) ou supra ciliar. É realizada em ambiente hospitalar, com
sedação e anestesia local, para diminuir a sensibilidade dolorosa e a
ansiedade. É um procedimento cirúrgico relativamente simples, embora a delicadeza
e nobreza das estruturas da região o tornem bastante delicado. Tem duração de
2hs e a alta hospitalar é após cerca de 2 á 3hs após o seu termino. O edema e a
equimose diminuem com7 a 10 dias e as
suturas são removidas em 3 a 4 dias.
As complicações são sangramento, formação de hematomas, cistos de
inclusão epidérmica, ectrópio e assimetria.
3.
Rinoplastia
Visa à retirada do excesso de cartilagem da ponta nasal, parte do dorso,
e eventualmente laterais, assim como retalhos ósseos, que são reposicionados
após fratura intra operatória. Frequentemente, associam-se correções
fisiológicas como septoplastia reparadora e cauterização de cornetos. É
realizada em ambiente hospitalar com sedação e anestesia local, ou anestesia
geral.
Internação é feita 2hs antes da cirurgia, podendo permanecer de 18 á 24hs
no hospital após a cirurgia. Paciente sai da cirurgia com as fossa nasais
tamponadas com gaze, para miminizar o sangramento pós-operatório. Esse é
retirado na alta hospitalar, quando não for realizado a septoplastia. As
incisões geralmente são intranasais. As imobilizações externas são colocadas
para reduzir o edema e proporcionar alguma proteção, principalmente quando se
realiza osteotomias.
As complicações incluem os sangramentos, cicatrização interna, recidiva
da obstrução nasal e irregularidade do contorno. Os tipos de rinoplastia são:
·
Correção na asa do nariz: incisões em pontos
externos do nariz.
·
Correção do dorso ou septo: fratura óssea,
coloca-se gesso.
·
Correção da ponta: incisão em meio lua retirando
a ponta e subindo.
Pode ser usado enxertia óssea ou cartilagem. Deve-se evitar uso de
anticoagulantes e começar antibiótico 1hs antes e manter 24 hs. Usar
anti-inflamatório (cefalosporina de 2ª geração) não hormonal quando tem fratura
óssea.
4.
Otoplastia
Visa principalmente à correção das “orelhas de abano”, que consiste em
dois problemas:
·
o afastamento da cabeça provocada pelo tamanho
da cartilagem que compõe a concha articular
·
ausência de dobramento (anti-helix) que forma um
“Y” e deixa aspecto xapado dobrada para
frente na parte superior.
A retirada da cartilagem é feita através da região posterior da orelha,
que permite que a cicatrização fique praticamente invisível. É realizada em
ambiente hospitalar, com sedação e anestesia local e duração de 1h 30. Deixar
sempre limpo principalmente em diabéticos porque lesão de cartilagem o
tratamento é muito difícil. Alta 3hs após a cirurgia. O paciente sai com
turbante e faixa na cabeça. Os pontos são retirados entre 7º e 15º dia de
pós-operatório.
OBS: Em toda cirurgia plástica dever retirar o cigarro porque ele altera
a cicatrização, sem esmaltes na unha, jejum de 6hs, pessoa não estressada
(maior risco de complicação).
Cirurgias corporais
1) Mamosplastia
É a cirurgia de correção das mamas e pode ser feita para o aumento das
mamas (mamoplastia de aumento) ou para a correção da ptose das mamas
(mastopexia). A ptose mamária é uma
alteração resultante da relação inadequada entre a pele da mama e seu conteúdo.
Pode ser definida em vários graus, de acordo com a relação entre o mamilo e o
sulco inframamário, podendo ser classificada da seguinte forma:
A
mastoplastia visa, através da redução das mamas, obter harmonia estética entre
os caracteres femininos e o restante do corporal, considerando: envergadura dos
ombros, estatura e altura do tórax, altura do abdome e postura habitual.
Ocorre grande
alteração fisiológica, pelos deslocamentos, secção dos vasos e alteração da
rede linfática. O procedimento visa reorganizar a mama, muitas vezes mantendo
seu volume e retirando pele, gordura e tecido mamário e preservando os ductos
lactíferos. A técnica é por incisão areolar de T invertido, mas existem outras
técnicas em L com o mesmo resultado.
É importante não lesar o mamilo para preservar a sensibilidade, preservar
os ductos lactíneos. O tempo de cirurgia
é de 3 á 4hs e alta hospitalar com 24hs. Pontos são retirados entre 7º e 15º
dia. O uso de sutiãs adequados à nova mama ajuda a sustentar o curativo.
Proibidos movimentos amplos com os braços, principalmente elevação, até no
mínimo 45 de pós-operatório.
A anestesia geralmente é geral e a recuperação pode levar de 7 a 10 dias.
As complicações incluem sangramentos, infecções, perda tissular, sensação
alterada ou perda da função do mamilo e de áreas areolares, cicatrizes e
assimetria das mamas. Usar
braquioterapia para evitar queloides.
2)
Prótese
mamária
Nesse
procedimento uma bolsa de silicone cheia de solução fisiológica, ar é colocada
abaixo do tecido mamário, no plano submamário ou subpeitoral.Pode ser feita com
3 tipos de incisão: axilar (através das axilas), submamária (no sulco da mama)
e periaureolar (envolta da aréola). Ela pode ser colocada na frente do musculo
(atrás da glândula) e abaixo do musculo. Cada método tem suas vantagens e
desvantagens, devendo ser a escolha feita em conjunto pelo medico e paciente,
após discussão sobre os prós e contras de cada técnica.
É indicada para o
pacientes com mamas pequenas ou que após a amamentação tiveram grande redução do
volume mamário, sem que houvesse ptose da mama (queda da mama).
O procedimento pode ser feito ambulatorialmente com
anestesia local ou em ambiente hospitalar através da anestesia geral. Pode
haver como complicação a formação de contratura capsular. Isso porque, toda prótese mamária é um corpo
estranho e gera capsula fibrosa ao redor da mama. A classificação de Baker
avalia retrações fibróticas que podem ocorrer como:
Beker I: As
mulheres não tem sintomas locais e, ao exame físico, não apresenta alterações
como assimetria ou deslocamento. As mama são macias e não há incomodo na
palpação. O tratamento é calor local, anti-inflamatório locais, US e drenagem.
Baker 2: a
mama com contratura é menos elástica, podem ocorrer pequenos incômodos e o
implante é sentido na palpação. Visualmente não há alteração. O tratamento é
calor local, antiinflamatorios normais, US, drenagem.
Baker 3: a mama com contratura é mais dura, o implante
pode ser visto e sentido na palpação e há assimetria em relação a outra mama. Realmente
as medidas acima não sedem a dor e o tratamento é retirada da prótese mamaria.
Baker 4:
existem todas as alterações do III tipo acrescido de dor e assimetria grave,
com perda do resultado. O tratamento é retirar a prótese.
Amamentação, qualidade da prótese e rutura da prótese
podem ocasionar maior fibrose ao redor da prótese. Os implantes subperitoniais
estão relacionados a menores graus de contratura capsular. A desinsuflação dos
implantes salinos ocorre 1% ao ano. Outras complicações incluem retrações,
deslocamento, hematomas, infeção, exposição do implante, desinsuflação ou
ruptura do implante, assimetria das mamas e cicatrizes extensas.
3) Dermolipectomia ou adominoplastia
Normalmente tenta utilizar as linhas de força da pele e
cicatriz da cesárea. Retira excesso de pele, reimplanta o umbigo, pode suturar
o reto abdominal para reforçar a musculatura. A cicatriz fica localizada na
região suprapubica.
Visa correção funcional e estética da parede abdominal. Dependendo
do tipo de anormalidade, pode ser necessária a correção de elementos profundos,
musculares, ou da superfície, com retirada dos excessos gordurosos. A indicação
é mulheres com pele pendendo devido a gestação, envelhecimento, múltiplas
operações abdominais ou perda de peso significante (pacientes bariátricas).
Quando tem essas alterações pode ter depressão do
diafragma, alterações funcionais das vísceras e dificuldade respiratória.
Exercício físico no primeiro mês esta proscrito.
Técnicas:
Miniabdominoblastia ou lipoaspiração:
É a retirada de
gordura na região acima do umbigo por lipoaspiração, em seguida retirada de
retalho subcutâneo da região inferior do abdome, após deslocamento ate o plano
muscular. A anestesia geralmente é peridural, podendo ser utilizada a raquidiana,
a geral e raramente a local. A indicação é quando há excesso de gordura no
abdome superior excesso de pele no abdome inferior.
O tempo de
cirurgia é de 3hs. A internação deve ser de 1 a 3 dias (os 3 dias são para ver
alterações hemodinâmicas), dependendo da recuperação e orientação do medico.
Deve drenar, o paciente fica com dreno abdominal por alguns dias e que será
retirado conforme orientação de seu medico. Curativo após alta deve ficar de 5
a 7 dias de pós-operatório e reconsulta após 7 dias. Paciente já sai do bloco
com a cinta e é importante que ela fique curvada por pelo menos 15 dias evitando tensão na
cicatriz, evite esforços. Exercícios físicos devem ser evitados por pelo menos
1 mês. A cinta também deve ser usada por pelo menos 1 mês ou pelo priodod
estipulado pelo medico.
Possíveis complicações: hematoma, seroma, infecção,
sofrimento da pele, deiscência (abertura da sutura), necrose da pele da região
aonde foi retirada, abertura dos pontos (cicatrização por segunda intensão).
Quando a indicação da cirurgia é precisa, a técnica cirúrgica bem executada, os
cuidados pré e pós-operatórios seguidos, as complicações são raras. Por serem as complicações mais frequentes em
pacientes fumantes, estes devem abster-se do cigarro por um mês antes da cirurgia,
para minimizar os riscos. O resultado
definitivo é atingido após 6 meses da cirurgia, período necessário para a
acomodação dos tecidos e amadurecimento da cicatriz.
Lipoplastia ou lipospiração
Técnica que retira gordura locorregional. Pode fazer a marcação
pré-operatória em áreas de gordura localizada.
Técnica cirúrgica: entra com canula de aspiração ou um
lipoaspirarador com mecanismo vibracional. A cirurgia é realizada com anestesia
local ou geral, dependendo da extensão do procedimento. São utilizadas pequenas
incisões por onde são introduzidas as cânulas. Observar sempre o mínimo de
trauma possível. A quantidade aspirada não deve exceder 10% do peso do
paciente. A quantidade de gordura a ser retirada depende de cada caso e um dos
fatores limitantes é o hematócrito. Toda lipoaspiração resulta em uma anemia de
extensão proporcional ao tamanho do procedimento. Cria tuneis abaixo da pele. A gordura pode
ser retirada e injetada em outros locais. A internação normalmente é de 24
horas e a anestesia utilizada é a geral. Quando se faz lipoaspiração em região
dorsal deve-se evitar a anestesia peridural
Complicações no pós-operatório: hematomas, equimoses,
infecção, necrose, embolia pulmonar e assimetrias. É importante o uso de cinta
no pós-operatório. É importante não fazer força e realizar drenagem linfática.
Importante avaliar elasticidade da pele, estrias antes da cirurgia. Explicar
que sempre ficara uma cicatriz. Se tiver infecção respiratória e gripe deve
esperar o paciente melhorar para depois realizar a cirurgia. Em caso de
alterações menstruais com anemia deve resolver isso primeiro para depois
operar.
Tipos de
procedimento: pode ser feita por seringa, vácuo ou ultrassônica.
Tipos:
a)
Úmida: injeta-se solução de Klein: contêm agua
destilada (apolar, o atrito das moléculas explode a gordura), adrenalina (vaso
constrição), soro meio aquoso. Após a injeção insere-se a cânula e aspira.
b)
Seca: insere a cânula e aspira. Nessa técnica há
muito atrito e extravasamento de sangue.
c)
Úmida e US: injeta-se a solução de Klein. É
semelhante á úmida com o uso de ultrassom 1 MHZ aumentando o atrito mecânico,
ficando mais fácil a sucção.
d)
Vibrolipo e úmida: a cânula e movimento de
rotação da cânula para desintegrar a gordura. O trauma para o paciente com essa
técnica é maior e o cirurgião faz menos esforço.
Depois da marcação, fazer a palpação para ver o volume a
ser aspirado. Cânula inicialmente desloca a pele e depois aspira a gordura.
Sempre deve ser feita drenagem linfática no pós-operatório.
Diferentemente
do que é comumente divulgado, a lipoaspiração não é seguida de dor espontânea.
As áreas aspiradas ficam, entretanto, doloridas ao toque, dor que vai
diminuindo progressivamente. Nessa fase, a ajuda do fisioterapeuta, com
tratamento específico como drenagem linfática, melhora o edema e diminui a
sensibilidade local. Deve-se evitar exposição solar enquanto perdurarem as
equimoses.
Cirurgia estética dos membros
Uma das causas de lipodistrofia e ptose de membros
superiores ou inferiores são:
·
Envelhecimento e perda da constituição original
da pele;
·
Genética;
·
Perda ponderal expressiva;
Indicação:
·
Estética;
·
Higiene corporal (tem muita infecção fungica e
de bactéria)
·
Dor local (peso excedente);
·
Intertigo;
·
Retorno ás atividade físicas;
O
objetivo é ter os membros funcionais e estéticos. É
uma técnica que proporciona melhor contorno às coxas.
A braquioplastia teve um aumento no numero de cirurgia
em 2000 a 2004. Uma das causas desse aumento é o aumento das cirurgias
bariátricas. Cerca de 76% dos pacientes que realizam essa cirurgia são
ex-obesos.
Primeira descrição da cirurgia foi há 79 anos . Além da
técnica pode fazer lipospiração associada.
Técnica
Retirada de excesso de pele seguindo as linhas de força
do braço, faz a incisão na lateral do tórax (linha axilar media), retira o
excesso de pele em meia lua. Outra incisão pode ser feita no terço médio do
antebraço, com retirada em meia lua. Pode ser feita pela técnica de Pitanguy ou
Guerreiro Santos.
Classificação da ptose braquial
Grau I- pequena prega, quase imperceptível,
mínima deposição de tecido adiposo. Drenagem linfática, atividade física,
fisioterapia, ultrassom local.
Grau IIA- queda menor que 5% de
depressão na linha média (tratamento conservador);
Grau IIB - maior que 5%- indicação
cirúrgica
Grau III- maior que 10% sem perda
funcional
Grau IV-
tem perda funcional, maior que 10%: indicação cirúrgica.
Acima de 5% de depressão a cirurgia é indicada.
Complicações
Ocorre em 25% dos pacientes como: 95% são menores como seroma
(coleção de liquido- pode ser corrigido por drenagem, se não resolver colocar
dreno), cicatriz hipertrófica (fazer pesquisa de queloides pré-operatória,
pedir o paciente para evitar sol, pode ser feito braquiterapia), celulite e deiscência
de pontos cirúrgicos, abcesso (drenar e tratar com antibiótico). As
complicações maiores ocorrem em 5% das vezes com lesão do nervo cutâneo
antebraquial medial que gera parestesia ou dor no local por mais de 10 anos e
deve ser tratado com calor local.
Nervo cutâneo antebraquial medial
Emerge através da fascia profunda (em media 14 cm
proximal ao epicondilo medial). A prevenção da lesão é feita com incisão
deixando 1 cm de gordura residual junto a fascia profunda. O tratamento é feito
com fisioterapia, antidepressivos e gabapentina. Parar o tabagismo pelo menos 1
mês antes da cirurgia
Liffiting de coxa
Indicação:
·
Flacidez cutânea e lipocacumulo geralmente
acometendo a face medial da coxa
·
A pele do local é fina e pouco elástica: um dos
primeiros sinais de do envelhecimento corporal ou perda ponderal.
·
O local é mais difícil para melhorar o contorno corporal.
Classificação
e tratamento:
·
Acumulo de gordura moderado a severo (face
medial de coxa): se tem boa elasticidade pode ser feito apenas lipoaspiração.
Se tem pouca elasticidade faz-se lipospiração inicial e após 6 meses faz-se
ressecção cirúrgica;
·
Mínimo acumulo de gordura e flacidez severa
(ex-obesos): ressecção cutânea exclusiva
Ressecção
cutânea
Paciente deve estar em posição de lipotomia. A cirurgia
dura de 3 a 4hs. A classificação é a seguinte:
·
Flacidez cutânea restrita ao 1/3 proximal da
coxa: faz-se em meia lua localizada (incisão horizontal na virilha)
·
Flacidez cutânea além do 1/3 proximal da coxa:
incisão vertical da coxa
Pode ser feita combinação das duas incisões.
Complicações
São maiores que do braço. Usuais: cicatrizes
hipertróficas, mal posicionadas, assimetrias deiscência. Pode haver tração
vulvar (retirada de muito excesso de pele), hematomas locais, seroma,
linfocele, linforréia e edema de membros inferiores.
Acompanhar o paciente por pelo menos 6 meses e após 30
dias fazer terapia descongestionante.
Considerações finais
Braços e coxas são áreas difíceis de ser tratadas. Os
pacientes devem conhecer o tamanho e a forma das cicatrizes resultantes e saber
que são a única maneira de ter um contorno corporal aceitável e agradável.
Nossa, que interessante e instrutivo. Fiz uma rinoplastia na Clínica Master Health em SP e fiz várias perguntas (que foram muito bem explicadinhas), mas se tivesse lido aqui antes acho que teria menos perguntas a fazer, rs. A cirurgia no meu nariz foi a melhor coisa que fiz na minha vida. Indico para todas as pessoas que tem vontade.
ResponderExcluirQue bom que gostou do conteúdo do blog e do resultado da rinoplastia. Um bom resultado é de fundamental importância para parte funcional e estética, melhorando assim a qualidade de vida do paciente.
ResponderExcluirObrigado