É
uma das causas mais comuns de internação do lactente. É uma doença infecciosa, mais
incidente em lactentes menores de 24 meses (principalmente < 6 meses), que
resulta na obstrução inflamatória dos bronquíolos.
Mecanismos
envolvidos na população de risco:
O
vírus sincicial respiratório é responsável por ate 80% dos casos, o período de
incubação é de 4/5 dias. A transmissão se da por:
o
Contato direto
o
Transmissão por gotículas
o
Conjuntiva/mucosa nasal
Fisiopatologia:
Quadro
clínico:
o
Prodrómos com sintomas leve de IVAS
(espirros e rinorreia)
o
Temperatura basal elevada (38,5º - 39ºC)
o
Tosse paroxística
o
Dispneia
o
Irritabilidade
o
Dificuldade p/ alimentar
Em
casos mais graves pode haver insuficiência respiratória.
Exame
Físico:
o
Sibilos (Inspiratórios ou bifásicos)
o
- Prolongamento do tempo expiratório
o
- Batimento de aletas nasais
o
- Tiragem intercostais e subcostais
o
- Crepitações
o
- Podem ocorrer apneia e desidratação
Exames
complementares: Radiografia de tórax, oximetria de
pulso, gasometria arterial, leucograma, aspirado de nasofaringe.
Tratamento: O Tratamento é de suporte,
direcionado às principais manifestações clínicas, a maioria dos casos é tratado
em domicílio sendo que este deve ser evitado tratamento domiciliar para menores
de dois meses e em crianças com condições basais de risco. Sedativos devem ser
evitados devido ao risco de depressão respiratória e a cabeceira da cama deve
ser mantida elevada.
Domiciliar:
Deve- se fazer controle rigoroso da temperatura, limpeza das vias aéreas
superiores com solução salina fisiológica, orientar a procurar um medico em
caso de piora dos sinais.
Hospitalar:
Apenas a oxigenoterapia é comprovadamente eficaz, porem deve-se ter cuidados
para evitar bronco aspiração, desidratação. A fisioterapia respiratória também
está indicada.
Prevenção:
Orientar a família sobre a exposição de crianças de risco, incentivando um
ambiente saudável. Pode-se também usar o Palivizumab.
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